| 26/02/2008 09h26min
O dólar à vista abriu em queda de 0,62% nesta terça-feira, cotado a R$ 1,695 no pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Ontem, a moeda americana fechou em baixa pela sexta vez consecutiva, a R$ 1,7055 (-0,09%). O patamar de preço de ontem equivale ao do dia 26 de maio de 1999 (quando a moeda encerrou a R$ 1,701).
O mercado internacional ainda se beneficia da decisão da agência de classificação de risco S&P, que ontem reafirmou as notas de crédito (ratings) das seguradoras de bônus americanas. Ainda assim, não deve haver grandes empolgações já que a agenda internacional do dia recomenda cautela e tem potencial para determinar o rumo dos negócios.
Por aqui, já desde a tarde de ontem, os movimentos de rolagem no mercado futuro de dólar em função da proximidade do vencimento dos contratos de março estariam influenciando os preços da moeda.
Segundo operadores, o mercado está em posição de venda e a pressão do vencimento sobre as
cotações do dólar tende a ser de baixa.
Vale apontar, no entanto, que o dólar já acumula seis pregões consecutivos de queda e que, depois dos dados econômicos nacionais desfavoráveis divulgados ontem (balança comercial e fluxo cambial) os investidores tendem a ficar mais sensíveis a notícias negativas, com eventual reação de alta nas cotações do dólar.
Para abertura de hoje, no entanto, não há nada de concreto que indique para essa direção e a perspectiva ainda é de pequena desvalorização do dólar.
A lista de divulgação de indicadores econômicos dos EUA é encabeçada pelo índice de inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) de janeiro que sai às 10h30min. Como a taxa com a variação dos preços ao consumidor foi divulgada antes, contrariando o habitual, esse resultado pode ter impacto mais ameno do que de costume.
Ainda assim, merece atenção, principalmente em época de incerteza como a atual. Os economistas prevêem alta de 0,4% para o índice e ganhos de 0,2% para o núcleo do PPI.
Às 12h, saem os índices de
confiança do consumidor de fevereiro, de confiança sobre as condições atuais e de expectativa. Economistas prevêem 81,0 para o dado de confiança do consumidor. No mesmo horário o Fed de Richmond anuncia o índice de atividade industrial de fevereiro.
Por aqui, acaba de ser anunciado o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de fevereiro, de 0,64%, no teto das estimativas dos economistas ouvidos pelo AE Projeções, que previam variação entre 0,51% e 0,64%.
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