| 18/02/2008 04h31min
O furto de equipamentos com informações estratégicas da Petrobras sobre a indústria petrolífera no litoral brasileiro não passou de um crime comum na avaliação de peritos da Polícia Federal.
De acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira no jornal Folha de S.Paulo, os investigadores acreditam que o furto foi praticado por alguém sem requinte, que dificilmente estaria a serviço de governos estrangeiros ou de concorrentes.
O perito criminal Isaac Morais, do Núcleo de Criminalística da Superintendência da PF no Rio de Janeiro, disse a superiores que está convencido de que quem arrombou o compartimento e levou quatro notebooks, dois discos rígidos e dois pentes de memória não sabia que dentro deles havia dados secretos da estatal. Segundo relato de colegas, o perito teria definido a ação como "um serviço porco".
Segundo Morais, caso estivesse só em busca dos equipamentos com as tais informações, o criminoso procuraria não deixar evidências de
sua passagem, gravando os conteúdos
importante em um pen drive, por exemplo.
A descoberta do furto ocorreu no dia 31 de janeiro, quando um contêiner foi descarregado no pátio da empresa Halliburton em Macaé (188 km ao norte do Rio), município que é a base da Petrobras na bacia de Campos. O contêiner havia saído da bacia de Santos, em um rebocador, no dia 18.
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