| 25/01/2008 07h59min
A confiança dos investidores parece ter voltado nas bolsas da Ásia nesta sexta-feira. Todos os mercados registraram alta, alavancados pelo bom desempenho de Wall Street. As perspectivas para a próxima semana são otimistas.
Com modesto volume de negociações, a Bolsa de Hong Kong subiu 6,7%, recuperando-se da perda de 2,3% do dia anterior. O Hang Seng ganhou 1.583,10 pontos e fechou em 25.122,37 pontos, após atingir a máxima de 25.243,58 pontos durante o pregão. O bom desempenho de HK foi apoiado pela melhora do sentimento geral do mercado e pela desvalorização do japonês iene em relação ao dólar norte-americano.
Os ganhos em Wall Street e Hong Kong estimularam as Bolsas da China a fechar em alta. O Xangai Composto subiu 1%, para 4.761,69 pontos. Já o Shenzhen Composto ganhou 0,5%, para 1.434,20 pontos. A alta foi liderada pelas ações do setor imobiliário, beneficiado pelo recorde de valorização do yuan em relação ao dólar.
O mercado taiwanês fechou
em alta, seguindo o desempenho de
Wall Street e das Bolsas da Europa. O índice Taiwan Weighed subiu 3% e fechou em 7.739,59 pontos, a maior pontuação do dia, embora o volume de negociações tenha começado a cair antes do feriado prolongado do Ano Novo chinês, que começa no dia 6 e vai até 11 de fevereiro.
A Bolsa da Coréia apresentou alta de 1,8%, com moderado volume de negociações. O índice Kospi subiu para 1.692,41 pontos, com os analistas na expectativa de extensão dos ganhos na próxima semana.
Já a Bolsa das Filipinas registrou o terceiro dia de alta consecutiva, estimulada pela recuperação no mercado americano e asiático. A notícia — divulgada minutos antes do encerramento do pregão — de que a Moody's Investors Service alterou sua perspectiva de classificação de crédito para o país, de estável para positivo, resultou num movimento de realização de lucros. A medida da agência de classificação sugere uma possível elevação do rating soberano filipino. O índice PSE Composto subiu 2,9%, para 3.237,41
pontos, elevando para
8,7% o ganho acumulado desde a baixa de 5,5% na terça-feira.
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