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 | 12/03/2007 21h22min

Líder na Câmara diz que governo não quer fugir de fiscalização no setor aéreo

Oposição entrou no STF com mandado de segurança para que a CPI seja instalada

O líder governista na Câmara, deputado José Múcio Monteiro (PTB-PE), garantiu nesta segunda-feira que o governo não quer fugir da fiscalização dos problemas ocorridos no tráfego aéreo.

– Nós não queremos fugir da fiscalização. Queremos fiscalizar, mas não queremos politizar esse assunto. Há uma comissão especial se instalando para averiguar a crise no setor aéreo. O governo quer que se esclareça o que aconteceu. Nós não queremos que as CPIs se transformem em instrumento político – afirmou o líder ao referir-se à decisão do presidente da Casa de indeferir pedido da oposição para instalar uma CPI para investigar a crise no setor aéreo.

Nesta segunda, líderes da oposição entraram no Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança com pedido de liminar para que a CPI seja instalada.

José Múcio disse que o governo está disposto a conversar sobre a criação da CPI do Apagão Aéreo.

– Houve uma decisão do plenário e o assunto foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Lá vai se conversar outra vez – afirmou o líder.

O líder governista negou que a proposta dos líderes aliados de incluir na pauta de votações de amanhã projetos de interesse da mulher visava constranger a oposição, que se declarou em obstrução até a decisão do STF sobre a criação da CPI.

Segundo José Múcio, desde a semana passada estava prevista a votação dessas matérias. Disse ainda que relatores de medidas provisórias em tramitação não apresentaram os pareceres.

– Votar primeiro os projetos das mulheres não é constranger ninguém – disse.

O líder governista disse que a obstrução que a oposição promete fazer é do jogo democrático e, desde que seja feita dentro do regimento, está assegurada. Mas admitiu que qualquer obstrução preocupa e demanda mais trabalho da base aliada.

AGÊNCIA BRASIL
 

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