| 21/02/2007 11h21min
As autoridades egípcias reforçaram no Cairo as medidas adotadas contra o sacrifício e o comércio de aves vivas em meio a uma campanha urgente para frear a propagação do vírus da gripe aviária, que causou 13 mortes em um total de 22 casos confirmados no país.
Segundo o jornal estatal Al-Ahram, a nova campanha inclui o sacrifício de parte das aves não submetidas a exames médicos, a vacinação das que são criadas em granjas domésticas e o fechamento das lojas que vendem frangos vivos.
As medidas adotadas na luta contra o vírus, que até agora causou a morte de 13 pessoas - a última, no dia 16, uma mulher de 37 anos - incluem também a instalação de dez açougues mecanizados na capital, já que é costume no Egito comprar as aves vivas e matá-las na presença do cliente.
Os caminhões que transportam as aves das fazendas aos centros de processamento avícola terão que dispor de permissões e relatórios médicos dos animais.
A criação de aves no Egito, especialmente nas zonas rurais e populares, é um costume muito comum entre os cidadãos de baixa renda, já que não podem adquirir outro tipo de carne.
Apesar das recomendações e proibições por parte das autoridades sanitárias, muitas famílias continuam com a criação de aves em suas próprias casas.
Após a detecção do vírus no Egito, em fevereiro do ano passado, as autoridades veterinárias ordenaram o sacrifício de cerca de 12 milhões de aves de granja.
O Ministério da Saúde egípcio, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anunciou na segunda-feira que uma criança de cinco anos era o último caso conhecido de contágio da cepa H5N1 do vírus da gripe aviária, explicando que o menor tinha estado em contato com aves doentes uma semana antes de apresentar os primeiros sintomas da doença.
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