| 23/10/2006 18h19min
O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), reagiu à proposta da oposição de realizar uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Sanguessugas esta semana para ouvir Gilberto Carvalho, chefe do gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Carvalho falaria sobre o suposto envolvimento na compra de um dossiê contra o tucano José Serra. Fontana disse que espera a aprovação da convocação do empresário Abel Pereira, mas para ser ouvido a partir das
eleições.
– Uma sessão pública da
CPI a seis dias da eleição é a busca de um palco midiático, e ninguém é ingênuo por aqui. Seria escancarar o uso político da CPI. A sessão nesta semana é o uso eleitoral e político de uma eventual maioria – disse.
Fontana disse ainda que o presidente Lula está consolidando seu favoritismo na reta final da campanha, mas afirmou que é preciso cautela porque ainda há dois debates entre Lula e Geraldo Alckmin (PSDB). Segundo ele, a ida da eleição para o segundo turno foi
um susto, mas serviu para deixar
evidentes as diferenças entre o governo Lula e o do tucano Fernando Henrique Cardoso.
– Não pode haver qualquer descuido. Ainda temos dois debates. Acho que Lula tem que fazer o que está fazendo, colocar com clareza o que é o governo Lula e o que é o governo Fernando Henrique. Tomamos um susto com o segundo turno, mas foi importante para mostrar a diferença entre um governo e outro – afirmou.
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