O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse hoje que a troca de prisioneiros palestinos pelo soldado israelense Gilad Shalit, seqüestrado por milicianos na Faixa de Gaza, causará um grave dano ao Estado judeu.

Em entrevista coletiva concedida em Jerusalém, o primeiro-ministro descartou a possibilidade de o governo aceitar a exigência das milícias palestinas para acabar com a crise iniciada há mais de duas semanas com o seqüestro do soldado israelense.

Olmert reiterou que a operação lançada na Faixa de Gaza só será interrompida quando considerar que pode garantir a segurança da população israelense e que a duração da ofensiva "será definida pelos que iniciaram os ataques contra Israel".

O primeiro-ministro assegurou que o Exército continuará a ofensiva até que as milícias que mantêm Shalit como refém o libertem e interrompam os ataques com foguetes Qassam disparados da Faixa de Gaza contra o território israelense.

Em 28 de junho, 48 horas depois do seqüestro de Shalit, Israel lançou uma operação no sul da Faixa de Gaza invadindo diferentes regiões nos arredores da cidade de Rafah.