| 07/07/2006 16h38min
A vitória desta sexta-feira serviu para que o suíço Roger Federer melhorasse ainda mais suas impressionantes marcas no circuito. Além de ter sido a 47ª seguida na grama, recorde absoluto, representou também sua passagem a quinta final consecutiva em Grand Slam, feito que nenhum tenista havia conseguido na “Era Aberta” do tênis.
Federer iniciou a série com o título de Wimbledon do ano passado, quando derrotou Andy Roddick na decisão. Em seguida, faturou o Aberto dos EUA (ao bater Andre Agassi). Neste ano, venceu o Aberto da Austrália (vitória sobre Marcos Baghdatis) e perdeu a decisão de Roland Garros (para Rafael Nadal).
Se forem consideradas também as semifinais, a marca é ainda melhor. Ele não perde antes da penúltima rodada de um Grand Slam desde o tropeço contra Gustavo Kuerten, na terceira rodada de Roland Garros, em 2004. Ou seja, há nove torneios. Naquela temporada, aliás, a derrota foi sua única nos principais eventos do circuito.
O desempenho também é impressionante no ano. Até agora, Federer foi à final de todos os dez campeonatos que disputou. Venceu seis (Doha, Austrália, Indian Wells, Miami e Halle) e perdeu três no saibro para Nadal (Monte Carlo, Roma e Roland Garros). A última vez em que não apareceu na decisão foi no Aberto da França do ano passado, quando parou na semi.
As impressionantes conquistas do suíço se resumem também em um fato: ele lidera o ranking mundial com sobras há 126 semanas (é um dos quatro a conseguir mais de 100 semanas consecutivas ao lado de Ivan Lendl, Jimmy Connors e Pete Sampras) e deve se manter por muitas outras, já que conta com larga vantagem aos demais concorrentes.
Sua única ameaça é mesmo Nadal. O número dois do mundo tem a chance de diminuir a diferença no ranking na próxima semana se chegar à final do Grand Slam inglês. Ainda assim, ficaria com 5.210, contra os atuais 6.960 do suíço.
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