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 | 16/06/2006 14h39min

Mamona é nova alternativa para agricultores gaúchos

Cultura tem bom potencial para produção de biodiesel

Em Rosário do Sul os efeitos da onda do biodiesel já são sentidos. Representante da Brasil Ecodiesel, que instalará uma usina no município, a empresa Arbi fez contrato com 80 famílias de agricultores da região para compra de mamona.

Forneceu sementes, adubo, calcário, assistência técnica e garantia de compra da colheita. No total, foram plantados 350 hectares de mamona divididos em três áreas. A expectativa é colher 450 toneladas este ano.

– Este projeto nasceu a partir de consecutivas safras frustradas de soja – comenta Rogério Peres, um dos representantes da Arbi.

Na mesma região outros 60 produtores formaram um condomínio e também resolveram investir na mamona, plantando 210 hectares da cultura. Segundo Romeu Andreazza, um dos participantes do grupo, a mamona é de fácil cultivo e pode garantir lucro de R$ 1 mil por hectare ao agricultor.

Embora recomende cautela no cultivo de novas culturas, o engenheiro agrônomo Rafael da Silva Pinto, que acompanha a produção no município, confia na iniciativa.

– Acho que temos de ter um espírito empreendedor, devemos acreditar nesta alternativa que, com certeza, é o futuro – afirma o agrônomo.

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