| 23/05/2006 22h09min
Os advogados Maria Cristina de Souza Rachado e Sérgio Wesley da Cunha trocaram acusações na acareação entre os dois promovida pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Armas. Os dois são acusados de comprar o áudio de uma sessão reservada da CPI.
O CD foi vendido por Artur Vinicius Pilastre Silva, técnico de som que prestava serviço à Câmara por meio de empresa terceirizada. Os advogados representam integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e teriam repassado o teor das gravações ao principal líder da organização, Marcos Herbas Camacho, o Marcola.
Wesley negou há pouco ter abordado Pilastre para pedir a cópia da fita. Questionado pelos deputados se a abordagem havia sido feita por Maria Cristina, ele disse que não iria acusar ninguém.
Ela, ao contrário, disse que quem abordou Pilastre foi Wesley. Maria Cristina alegou ainda que avisou o colega sobre o risco da situação – seria uma "roubada",
afirmou.
O advogado negou que Maria Cristina tenha dito a frase. Wesley chegou a questionar sua colega porque ela estaria com medo de admitir o encontro.
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