| 23/05/2006 17h33min
O relator da CPI do Tráfico de Armas, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), afirmou que a advogada Maria Cristina de Souza Rachado está sendo ouvida como indiciada pelo crime, e não mais como testemunha. Maria Cristina, que é advogada do líder do PCC, Marcos Camacho, está sendo atendida pelo departamento médico da Câmara.
Ao ser questionada na CPI sobre quem paga seus honorários, Maria Cristina disse que recebe R$ 2 mil por mês. O pagamento, segundo ela, seria feito por uma tia de Marcos Camacho, conhecido como Marcola..
A advogada confessou que tem medo e advertiu que, se revelasse mais do que já disse, além de processada, poderia ser morta. Em seguida, a reunião foi interrompida e a advogada disse que estava passando mal. Ao sair da sala da sessão, Maria Cristina caiu no chão.
Os deputados usam a pausa no depoimento para ver os vídeos de segurança da Câmara e do shopping onde ela, outro advogado e um ex-funcionário da Câmara negociam a obtenção de um CD com a gravação de uma sessão da CPI.
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