| 11/04/2006 12h54min
Um dos integrantes da área jurídica da organização Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), o comandante Paulo Calazans, disse hoje que não há qualquer impedimento para que funcionários da companhia possam dispor de suas reservas de poupança, em poder do fundo de pensão Aerus, para uso em um movimento de salvação da Varig.
Segundo ele, o TGV está disposto a organizar um movimento de trabalhadores para que transformem suas reservas de poupança em investimento na companhia.
– Esse é o pleito do TGV que será discutido também hoje em Brasília do que manter o dinheiro no Aerus sem a garantia de que teremos o beneficio da aposentadoria complementar no futuro – afirmou. Segundo Calazans, "a partir do momento em que há um investimento, certamente o retorno do que foi retirado do fundo de pensão voltará para seu lugar de origem".
Para o comandante, qualquer movimento organizado pelos funcionários deverá antes passar pelo crivo de uma assembléia de credores, mas ele acredita que o pleito da TGV não é inviável.
Nesta terça, às 15h, um grupo de trabalhadores da companhia fará manifestação no aeroporto Santos Dumont, no Rio, a exemplo do que já ocorreu em Congonhas (São Paulo) e em Porto Alegre.
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