| 15/03/2006 16h00min
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, afirmou hoje que os palestinos capturados pelo Exército na prisão de Jericó, entre eles os assassinos do ministro Rehavam Zeevi, serão julgados em Israel. As declarações de Olmert durante uma visita ao quartel central da Polícia Nacional acontecem depois do protesto do presidente palestino Mahmoud Abbas, que afirmou que a invasão à prisão de Jericó foi ilegal e "um crime imperdoável".
Os seis capturados que se entregaram quando as tropas israelenses ameaçavam demolir o presídio palestino estavam hoje à disposição do serviço de segurança geral (Shin Bet), entre eles o líder da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Ahmed Saadat. Acredita-se que os detidos serão processados judicialmente quando for encerrado o interrogatório de Saadat, suposto organizador do assassinato em 2002 do ministro israelense de Turismo, o general na reserva Rehavam Zeevi, nas mãos de dois militantes da FPLP – também presos, e o de Fouad Shobaki, ex-tesoureiro da ANP, suspeito de financiar em 2001 um contrabando de armas clandestinas. As armas foram capturadas em 2001 pela Força Naval israelense no Mar Vermelho na adega do navio Karin A quando navegava rumo ao canal de Suez para chegar à costa de Gaza. A ministra da Justiça e de Relações Exteriores, Tsipi Livni, disse nesta manhã à emissora das Forças Armadas, Galei Tzahal, que não tem nenhuma dúvida de que (os detidos) permanecerão com os israelenses “durante muito tempo” AGÊNCIA EFEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.