O Brasil é conhecido internacionalmente pelas suas belezas naturais, pelo futebol e pelo carnaval. Sem dúvida, a imagem que o mundo tem do país passa por um desses temas. No entanto, o país do carnaval é também o que possui a segunda maior Oktoberfest do mundo, menor apenas do que a de Munique, na Alemanha.

Há 25 anos, a Oktoberfest de Blumenau atrai, em média, 700 mil pessoas por ano, nos 18 dias do evento. Este outro lado de um Brasil tão rico em diversidade cultural chama a atenção de muitos jornalistas e veículos internacionais interessados em reportar para o mundo o que acontece em um dos principais eventos do calendário turístico brasileiro.

Descobrir as diferenças e semelhanças entre as Oktoberfest brasileira e germânica foi a missão do jornalista alemão Thomas Milz, da ARD, rede detentora de 11 rádios estaduais na Alemanha. Milz é correspondente no Brasil e mora há sete anos em São Paulo. No último sábado, 11 de outubro, veio conhecer a festa e gravar uma matéria para a emissora. Entrevistou o público brasileiro e um músico da banda Deggendorfer, de Munique. “Lá na Alemanha as pessoas bebem exageradamente, aqui é mais tranqüilo. Parece que as pessoas aqui não são tão extremas”, comparou o jornalista.

Já o jornalista italiano Roberto Cattani, de Roma, veio para a Oktoberfest produzir uma reportagem sobre as cervejas artesanais da região para a revista Bier Life, de São Paulo. No Brasil há 25 anos, Cattani trabalha também para a ANSA, agência de imprensa nacional italiana.

A TV coreana KBS também se interessou pela festa e enviou uma equipe para cobrir o primeiro dia da Oktoberfest de Blumenau. A reportagem, com filmagens do desfile de abertura e dos pavilhões do Parque Vila Germânica, será exibida na emissora estatal da Coréia do Sul.