| 08/02/2011 17h51min
Sistemas de alarmes são compostos, em geral, por sensores instalados no imóvel, que detectam presença ou movimento e acionam a sirene. O mecanismo que alerta a invasão funciona a partir da linha telefônica, como um discador automático, que pode ser configurado para avisar a empresa de monitoramento. a polícia, ou mesmo o proprietário do local. O mercado dispõe de modelos GPRS/GSM, que usam sinal de celular para comunicar a invasão, mesmo que o ladrão corte a linha telefônica do imóvel.
Sensores de movimento identificam presença e ativam alarme
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Miguel Louzado, gerente comercial da Rudder Segurança, em Porto Alegre, explica que alguns discadores têm a capacidade de armazenar até quatro números, ligando para um de cada vez e de forma sequencial, em caso de acionamento. Além disso, existe a opção de gravar mensagem de voz, identificando o imóvel com informações como "alarme disparado na filial da rua tal" ou "invasão na casa de Fulano", para que o gerente, ou o parente, por exemplo, possam indicar o local quando contatarem a polícia.
Alarme é ligado quando o último morador ou funcionário deixa o local
Na escolha de uma empresa de monitoramento, em geral tem-se duas alternativas: com ou sem serviço de pronta resposta. Quando incluído no pacote, o pronto atendimento envia uma viatura ao local, quando o alarme é disparado, para verificar a situação, chamando a Brigada Militar em caso de sinistro confirmado. A viatura da empresa de segurança também identifica casos de alarme falso, evitando o acionamento desnecessário da segurança pública.
Pets x sensores
Sobre alarmes falsos, Louzado tem uma boa notícia: quem tem animais de estimação pequenos - e ele enfatiza "pequenos" -, pode escolher um sensor diferenciado. "Mas é claro que se a pessoa tem um rottweiler não vai funcionar, porque um cachorro desses pesa tanto quanto uma criança, por exemplo", explica. Os sensores mais comuns são os de movimento (infravermelho passivo, IVP), para áreas de circulação; magnéticos, para portas e janelas; ou sísmicos, que detectam vibração - como no filme Missão Impossível (Paramount Pictures), mas menos sensíveis, é claro -, em geral usados para salas com cofres para identificar tentativas de quebra de parede ou chão.
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Em Missão Impossível, há sensores sísmicos na sala que o personagem de Tom Cruise invade, por isso ele não pode encostar no chão
O custo, segundo Louzado, fica em torno de R$ 2 mil para instalação em residências unifamiliares ou estabelecimentos comerciais, e em R$ 2,5 mil para condomínios, que necessitam de mais sensores. O monitoramento sai por R$ 120 ou R$ 150 nos primeiros casos, dependendo se incluir ou não o pronto atendimento; para multifamiliares, as cifras são R$ 250 e R$ 400 por mês. No caso de condomínios, pode-se também cobrar por apartamento, valor que fica na casa dos R$ 45 por unidade, segundo Fábio Guilhon, gestor conqualy da Guarida Imóveis, de Porto Alegre.
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Sistema de pânico silencioso pode ser acionado por controle remoto
A custo mais baixo, na casa de R$ 1 mil, existem os alarmes de pânico silencioso. No lugar de sensores, são acionados por botões quando a pessoa percebe uma situação de perigo, e enviam alerta à polícia ou à companhia de vigilância. Os dispositivos são instalados em locais estratégicos e também podem ser usados via controle remoto. São comuns em bancos e lojas, entre outros locais que sofrem invasões durante o horário de funcionamento.
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A instalação do sistema de alarme também requer atenção. As empresas que prestam o serviço, no Rio Grande do Sul, precisam ser registradas junto ao Grupamento de Supervisão de Vigilância e Guardas (GSVG) da Brigada Militar. A consulta pode ser feita no site da CVSG. no site da GSVG.
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Fonte: Pense Imóveis
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