Os consórcios para compra de imóvel somaram R$ 11,7 bilhões entre janeiro e julho de 2010, volume 23,2% superior ao mesmo período do ano passado, cuja cifra foi R$ 9,5 bilhões. Os dados foram divulgados na quarta-feira, dia 15, pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios. Considerando todas as modalidades de consórcios contabilizadas pela Abac, o setor imobiliário concentrou cerca de um terço do valor total de R$ 33,8 bilhões.

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O levantamento aponta o crescimento do número de participantes, na casa dos 8,6%, chegando a 565,3 mil pessoas em julho deste ano. A quantidade de novas cotas também aumentou, pulando para 130,3 mil - contra 116,4 mil em 2009 -, o equivalente a 11,9%. O valor do ticket médio cresceu 30,4%, atingindo 92,665 mil neste ano.

Segundo o presidente da Abac, Paulo Roberto Rossi, "os consórcios têm apresentado resultados significativos, acompanhando o desempenho econômico do país e apoiando-se na segurança que os consumidores têm em seus empregos". Entre os fatores que explicam o crescimento, Rossi destaca, "as amortizações e liquidações com aproveitamento de saldos do FGTS e o aumento médio dos veículos leves novos". Os consórcios automotivos também representam um terço do total.  

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Além disso, o presidente da entidade menciona pesquisa feita pela Quorum Brasil, que mostrou que as famílias de classe C - com renda entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil - têm o consórcio como a terceira forma preferida de investimento. O estudo, feito com 400 homens e mulheres entre 25 e 50 anos na cidade de São Paulo, apontou que o consórcio (14%) só perde para a caderneta de poupança (preferido de 69% dos entrevistados) e o imóvel (54%).

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