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Itapema FM  | 23/07/2015 00h41min

Noite de abertura do Festival de Dança é conduzida pela Escola Bolshoi e marcada por homenagens a LHS

Escola do Teatro Bolshoi no Brasil levou ao palco do Centreventos Cau Hansen um ballet de repertório de origem russa interpretado por um elenco de 115 bailarinos brasileiros, muitos deles genuinamente joinvilenses

Schirlei Alves  |  schirlei.alves@an.com.br

 

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A noite de abertura do 33º Festival de Dança foi conduzida por uma escola joinvilense. A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, sediada em Joinville, levou ao palco do Centreventos Cau Hansen um ballet de repertório de origem russa, interpretado por um elenco de 115 bailarinos brasileiros, muitos deles genuinamente joinvilenses. Entre eles estava o bailarino Jovani Furlan, que há cinco anos integra o Miami City Ballet.

Nascido em Joinville, o talento foi descoberto em uma das audições feitas em escolas públicas da cidade. O diretor da escola, Pavel Kazarian, aproveitou a passagem de férias do ex-aluno e o convidou para fazer uma participação no espetáculo "O Quebra Nozes". 

— Fiquei muito feliz pelo convite. É bom vir aqui e ver como eles cresceram artisticamente — destacou.

O ballet de Tchaikovsky remontado por Vladimir Vasiliev foi adaptado ao perfil dos alunos. A história contada por meio dos movimentos se passa nos sonhos de uma jovem garotinha em uma noite fria de natal na Rússia. Parte das cenas são interpretadas por crianças que estão iniciando o aprendizado no ballet clássico. Muito bem alinhados, os pequenos incorporam os personagens e contaram a história com veracidade. O casal de solistas também deu um toque de encanto ao espetáculo cheio de movimento e cores.



A produção tecnológica desenvolvida especialmente para "O Quebra Nozes" proporcionou ainda mais vida ao espetáculo que agradou o público. A versão do ballet apresentada na noite de abertura do festival teve sua estreia no aniversário de 15 anos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, em março deste ano. Mas, desta vez, o elenco foi maior e possibilitou a participação de mais alunos.

A noite de abertura do festival também foi marcada pela presença de autoridades e homenagens ao senador Luiz Henrique da Silveira, que morreu em maio deste ano. Frações de discursos de LHS foram apresentados em um vídeo. A esposa e os filhos dele receberam flores. O senador, que também foi governador de Santa Catarina e prefeito de Joinville, foi lembrado como um grande incentivador das artes.

As boas-vindas ao público do festival foram iniciadas pelo presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Dinis. Em seguida, quem tomou a palavra foi o ministro da Educação,  o professor Renato Janine Ribeiro, que passou o dia visitando instituições da cidade. 

— Esse é um momento muito importante não só pela homenagem ao falecido senador mas também pelo que a dança significa no mundo. A dança é uma daquelas artes que você pode dizer que são totais. É um língua universal — destacou.

O prefeito de Joinville, Udo Döhler, e o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, também fizeram suas honras ao público. 

— O Festival de Dança de Joinville é único pelos milhares de bailarinos que abriga, pelas dezenas de cursos que aqui acontecem, pela diversidade de todos os gêneros de dança e pelos palcos alternativos que permitem que toda a população de nossa cidade tenha acesso à dança — destacou o prefeito. 

A NOTÍCIA
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