Não foi desta vez que o Centro Integrado de Cultura, na Capital, recebeu a licença do Corpo de Bombeiros que atesta o cumprimento de todas as normas técnicas de execução do projeto do edifício.

Em mais uma vistoria realizada na ala norte do complexo, na manhã desta sexta-feira, a equipe constatou que ainda há ajustes a serem realizados, entre eles o revestimento de emendas em cabos e conexões do para-raios e adequação de trechos de corrimão.

– Em questão de projeto não precisa mais nada. O que faltam são alguns itens de execução pontuais. Não é interessante elencar um a um porque o público leigo pode achar que não há necessidade de manter o indeferimento. No nosso entendimento, com o conhecimento técnico, esses pontos ainda precisam de ajustes – comentou o tenente Anderson Medeiros Sarte, que acompanha o caso do CIC desde junho.

A previsão da Fundação Catarinense de Cultura é de que as solicitações sejam atendidas até terça-feira, com nova vistoria no dia seguinte. Por enquanto o Museu da Imagem e do Som segue interditado; já a administração da Fundação Catarinense, que também fica na ala norte, está funcionando normalmente.

– Acho que a licença poderia ter sido concedida, com a ressalva e um prazo para que esses itens fossem atendidos. Mas nós entendemos e estamos trabalhando para ter o documento de liberação dos Bombeiros até quarta-feira – afirmou o secretário de Turismo, Cultura e Esporte, Beto Martins, que acumula interinamente a presidência da FCC.

Com o cumprimento do projeto e a vistoria finalizada, a cópia da licença do Corpo de Bombeiros será encaminha ao Ministério Público para desinterdição do local. A aprovação também é passo necessário para obtenção do habite-se junto à prefeitura, documento que o Centro Integrado de Cultura, construído na década de 1980, nunca possuiu.

Em junho deste ano, o Ministério Público determinou o fechamento do CIC bom base em um relatório do Corpo de Bombeiros, que apontava o descumprimento de normas técnicas e itens de segurança no complexo cultural.