| 19/03/2005 00h26min
Pouco mais de um mês depois da morte da missionária Dorothy Stang em Anapu (oeste do Pará), a delegacia da Polícia Federal em Altamira (a 777 quilômetros de Belém) está com os telefones cortados por falta de pagamento. O Exército ainda não recebeu a verba destinada à operação que envolve cerca de 2 mil homens no Estado.
O único contato com a PF é por meio do telefone celular do delegado Ualame Machado, que preside o inquérito do caso. O superintendente da PF no Estado, José Ferreira Sales, disse que iria entrar em contato com o departamento financeiro da PF.
A delegacia foi criada oficialmente na semana passada para auxiliar a população da região oeste do Estado. Para o superintendente, o maior problema da PF é o efetivo. Segundo ele, a polícia trabalha com 50% de sua necessidade.
O Exército também enfrenta dificuldades. De acordo com o Ministério da Defesa, ainda não foi feito o repasse dos R$ 28 milhões prometidos para a operação Pacajá, cujo objetivo é controlar os focos de tensão provenientes de conflitos agrários.
As informações são de Zero Hora.
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