O fazendeiro Amair Feijole da Cunha foi indiciado pela morte da freira norte-americana Dorothy Stang no Pará. Tato, como o suspeito é conhecido, prestou depoimento à policia, neste domingo, dia 20, e é acusado de ter participado da contratação dos pistoleiros que assassinaram a religiosa. Dorothy morreu no sábado, dia 12, na cidade de Anapu. 

Amair foi acusado formalmente de co-autoria de homicício qualificado. Conforme a polícia, o suspeito caiu em contradição sobre seu relacionamento com o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, que está foragido e é o principal acusado de ser o mandante do crime. Em caso de condenação, Amair pode ficar preso por até 30 anos.

O interrogatório durou 2h40m. O fazendeiro respondeu a 60 perguntas sobre seu possível envolvimento no crime e negou qualquer participação no assassinato da missionária. Para a polícia, no entanto, ficou clara a ligação entre ele e os outros três acusados. O delegado Valdir Freire disse Amair mentiu durante o depoimento e o qualificou como grileiro de terra.

Com informações da Agência Brasil e Globo Online.