| 19/02/2005 13h41min
A Polícia Civil do Pará localizou, dentro da mata, quatro pessoas de uma mesma família que testemunharam a fuga dos acusados de matar a freira Dorothy Stang. Eles trabalhavam nas terras do suposto mandante do assassinato. As testemunhas fugiram há seis dias para o meio da floresta com medo de serem mortos.
Em depoimento eles, disseram ter visto o fazendeiro e um funcionário tentando fugir da região em um avião logo após a morte da freira, no último dia 12.
Um grupo de trabalho, criado no âmbito da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, vai monitorar a violação de direitos humanos no estado do Pará, e sugerir ao poder público local medidas necessárias para o combate a esses crimes. Entre as principais atribuições, está o encaminhamento às autoridades estaduais dos pedidos de proteção a pessoas ameaçadas na região, assim como o monitoramento das ações. O grupo será criado por meio de portaria a ser publicada na segunda, dia 21, no Diário Oficial da União.
Além disso, o Instituto Nacional de Reforma e Colonização irá destinar 25 lotes de terra para assentamento de famílias em Anapu, no Pará. A medida é uma reação do governo às críticas de que o processo de reforma agrária estaria parado na região. A cidade de Anapu vive clima de tensão após o assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, que trabalhava com os sem-terra.
No final da tarde passada ocorreu a missa de sétimo dia da freira, que foi acompanhada por centenas de pessoas.
Com informações da Rádio Gaúcha e Agência Brasil.
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