O relatório do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que pede a cassação do deputado Roberto Brant (PFL-MG) foi rejeitado pela maioria dos deputados. Brant corria o risco de perder o mandato por ter recebido recursos para campanha eleitoral por meio de conta da agência de publicidade SMP&B, do empresário Marcos Valério.

A manutenção do mandato de Brant já estava definida antes da apuração total dos votos. O relatório da Comissão de Ética foi rejeitado por 283 votos. Os parlamentares que votaram pela cassação de Brant somaram 156 votos. Dezoito deputados se abstiveram de votar. Com a rejeição, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, afirmou que a matéria será arquivada.