O dólar à vista abriu a terça em alta de 0,95%, cotado a R$ 2,241 na compra e R$ 2,243 na venda. A alta do dólar na abertura é reflexo da notícia de que o Banco Central fará novo leilão de "swaps" reversos. Essa operação equivale a uma compra de dólares no mercado futuro, e por isso pressiona o câmbio à vista.

Desde março que o BC não promovia leilões de "swap" reverso. As vendas foram retomadas na semana passada, após mudança de regra que permite ao BC promover leilões a qualquer tempo, "de acordo com as condições do mercado". O dólar subiu 1,78% na sexta, dia do primeiro leilão. Nesta segunda, sem a operação, a cotação caiu 0,31%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje a sua reunião mensal de dois dias. Segundo estima o mercado, a penúltima reunião do mês deverá terminar com um corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic), hoje de 19% ao ano.

No cenário político, as atenções se voltam à presença do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em comissões parlamentares. O principal evento do dia pode ser a votação da convocação do ministro na CPI dos Bingos, mas essa possibilidade ainda não está definida.