| 21/11/2005 17h24min
Depois de ter subido 1,78%, na sexta, o dólar começou a semana em baixa. A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,31% nesta segunda, cotada a R$ 2,220 na compra e R$ 2,222 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 0,09% às 17h, com 31.073 pontos.
Apesar das expectativas dos investidores com definições importantes dos próximos dias, o clima foi relativamente tranqüilo no mercado de câmbio. Com o cenário externo calmo, os títulos da dívida externa subiram e o risco-país brasileiro recuava 4 pontos no final da tarde, aos 347 pontos centesimais.
A participação dos exportadores no mercado e a ausência dos leilões de "swap" reverso do Banco Central favoreceram a baixa da cotação. A balança comercial teve superávit de US$ 924 milhões na terceira semana de novembro, mostrando que as exportações se mantêm firmes mesmo às vésperas das festas de fim de ano.
O Banco Central comprou dólares no período da tarde, pela taxa de corte de R$ 2,213. A cotação do dólar reduziu o ritmo de baixa após o leilão, já que o BC recolheu parte do excesso de oferta. Se a autoridade monetária tivesse anunciado leilão de "swaps" reversos, a trajetória teria sido de alta.
Os leilões de contratos de "swap" reverso foram retomados na última sexta-feira. O BC vendeu US$ 404 milhões em contratos desse tipo. Na prática, isso significa que o banco adquiriu dólares no mercado futuro, o que aumenta a pressão sobre o dólar à vista.
As projeções dos juros negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em baixa nesta antevéspera da definição dos juros básicos da economia. Entre os destaques do dia esteve o resultado do IGP-M na segunda prévia de outubro, que recuou de 0,61% para 0,25%, graças ao menor peso dos custos de combustíveis.
Outro destaque do dia foi o Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central feita junto a cem instituições financeiras. A projeção para a inflação deste ano subiu levemente, de 5,52% para 5,53%. Para 2006, recuou de 4,60% para 4,55%. A expectativa para o crescimento da economia recuou de 3,20% para 3,09%. Para 2006, a projeção ficou estável, em 3,50%.
O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 18,22% ao ano, contra 18,25% do fechamento de sexta-feira. O DI de outubro do ano que vem teve a taxa reduzida de 17,17% para 17,09% anuais. A taxa do DI de janeiro de 2007 fechou em 17,01%, frente aos 17,13% anteriores. A taxas Selic é hoje de 19% ao ano.
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