| 02/11/2005 17h41min
O presidente da Fundação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, criticou hoje a posição do Ministério da Agricultura de flexibilizar o trânsito de animais entre os Estados do país. Ele lembra que, há cinco anos, quando foi registrada aftosa no Rio Grande do Sul, todo o Estado ficou isolado do resto do país.
Sperotto lembra que, desta vez, o Ministério isolou apenas os municípios atingidos. A resolução do Ministério não chegou a ser efetivada pelo governo gaúcho, que flexibilizou o controle mas o mantém na divisa com Santa Catarina, para entrada de carne, derivados e animais vivos. Segundo o presidente da Farsul, o Estado espera conseguir manter o rebanho imune para recuperar o mercado perdido para o Centro do país nos últimos anos.
– Vamos reaver o que perdemos e buscar hoje a retomada dos mercados. Não queremos ganhos em cima de prejuízos de terceiros, mas sim recuperar o que perdemos –
afirmou.
Sperotto afirma ainda que os gaúchos não tem a
pretensão de voltar a ser o Estado com maior rebanho do país em termos quantitativos. Ele acredita que, em relação a qualidade da carne, os gaúchos estão à frente dos concorrentes.
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