| 11/10/2005 22h03min
Em assembléia realizada nesta terça à noite, os bancários da Grande Florianópolis decidiram aceitar a nova proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), interromper a greve e voltar ao trabalho na quinta-feira, dia 13, depois do feriado. Os funcionários do Besc, em reunião à parte, decidiram, no entanto, manter a paralisação até quinta, quando vão realizar nova assembléia.
A nova proposta da Fenaban é de conceder reajuste de 6%, abono de R$ 1,7 mil e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 80% do salário mais R$ 800. A proposta inicial concedia 4% de reajuste contra os 11,77% reivindicado pelos bancários. Depois da negociação, o Comando Nacional dos Bancários decidiu, por unanimidade, recomendar a aprovação dessa proposta econômica. Ela vale para os funcionários dos bancos privados e existe, também, o compromisso de ser seguida pelos bancos federais.
No caso do Banco do Brasil, além da PLR, que já foi votada, e da correção da Parcela Previ, a direção do banco propôs aumento de R$ 31,80 para quem recebe até R$ 1,5 mil, além do reajuste da Fenaban. Mesmo assim, os funcionários do BB decidiram se manter em estado de greve até o próximo dia 20, quando realizam nova assembléia.
Há a garantia, ainda, da isonomia nas ausências permitidas entre os novos funcionários e os bancários do setor privado. Embora melhore a situação atual, os novos empregados do BB continuam em defasagem em relação aos contratados antes de 1998.
O banco propôs também a isenção de tarifas e anuidade no cartão para os funcionários, com exceção das taxas de devolução de cheque, adiantamento de depósito, contra ordem, cheques abaixo de R$ 40. Sobre as dívidas dos funcionários com o banco, o BB propôs parcelamento em até 60 meses com taxas que variam entre 1,9% e 2,93% ao mês.
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