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A Justiça liberou a quebra de sigilo do telefone celular do empresário Sérgio Gomes da Silva nesta quinta-feira, dia 24. As investigações pretendem verificar a caixa de mensagem do aparelho, números de telefone discados e chamadas não-atendidas, durante o período em que o prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), ficou seqüestrado. Sérgio usou o telefone para chamar o serviço de emergência da Polícia Militar, quando desceu do carro.
O empresário, em entrevista na tarde desta quinta, disse que seus depoimentos não são contraditórios, mas admitiu que pode ter cometido enganos. Ele reafirmou que o veículo em que estavam não andou, o que impediu uma tentativa de fuga. Ele disse que não mudará seu depoimento, pois foi isso mesmo que ocorreu. Sérgio Gomes disse que se ele está errado, o mecânico do guincho também estava, porque concordou que o carro não estava funcionando no momento do seqüestro. A perícia da polícia, no entanto, descartou qualquer problema.
Silva afirmou ainda que o prefeito teve adversários políticos dentro e fora do PT, e que havia muita confiança entre os dois.
Celso Daniel foi seqüestrado na última sexta-feira, dia 18, após sair de um restaurante na zona sul de São Paulo, onde jantava com o empresário. O corpo do prefeito foi encontrado no último domingo, dia 20, em uma estrada de Juquitiba, na Grande São Paulo.
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