| 22/07/2005 10h01min
A Caixa Econômica Federal informou que abriu uma sindicância para apurar a veracidade de um documento interno que embasa uma denúncia de desvio de recursos no banco estatal para engrossar o caixa de campanha do PT. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada ontem, contratos da área de tecnologia seriam superfaturados para ajudar o partido. A vice-presidente de Tecnologia do banco é Clarice Coppetti, mulher de Cezar Alvarez, assessor da Presidência da República. Clarice foi diretora comercial da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs) na gestão de Olívio Dutra no Piratini. O documento é assinado por Valquíria Brito, então gerente nacional de Segurança da estatal, que está afastada hoje e responde por uma sindicância interna, na qual é acusada de espionagem.
De acordo com a Caixa, o documento não consta nos arquivos do banco e contém traços de falsificação, como a ausência da marca d'água característica dos papéis de circulação interna. O banco também acusa o jornal de omitir informações que esclareceriam o caso. No documento assinado por Britto, aparece o nome da Procomp, fornecedora de equipamentos de informática do banco. A Caixa informou, no entanto, que os contratos com a empresa datam da gestão de Fernando Henrique Cardoso na Presidência e que os valores foram mantidos mesmo após a troca de governo, o que derrubaria a tese de superfaturamento.
As informações são do jornal Zero Hora.
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