| 20/07/2005 15h44min
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) no Rio Grande do Sul no segundo trimestre de 2005 é o menor desde a sua criação em 2001: 42,6 pontos. Já o Icei do Brasil, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresenta 51 pontos. Valores acima de 50 indicam que os empresários estão confiantes, e abaixo mostram o contrário. Os resultados entre os gaúchos foram apresentados hoje pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Paulo Tigre. De acordo com o presidente da Fiergs, o Icei pode revelar um adiamento de investimentos gaúchos e, portanto, seria um indicador de que o crescimento do Estado será inibido nos próximos meses.
– Os investimentos podem ficar na gaveta, já que não há sinais de melhora no atual quadro da economia – afirma Tigre.
O presidente da Fiergs argumenta que o Estado está sofrendo com as conseqüências da estiagem, com a falta de perspectiva de valorização do dólar, com as altas taxas de juros, além da limitação para uso dos créditos de exportação.
– Além disso, houve um arrefecimento da economia brasileira, diminuindo também a demanda interna das indústrias gaúchas – complementa o dirigente.
O Icei é dividido em duas partes: impressões do empresariado sobre seis meses antes e seis meses depois da data da pesquisa. No primeiro, o resultado no Rio Grande do Sul foi 34,5 pontos, enquanto que as expectativas ficaram em 46,6 pontos. Os juros, a valorização do real frente ao dólar, os limites de créditos de exportação e a seca foram os fatores determinantes para o pessimismo dos industriais gaúchos. A falta de perspectiva de mudança também cita estes fatores para balizar o pessimismo referente ao próximo semestre, conforme a pesquisa.
As informações são da Fiergs.
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