| 16/05/2005 10h14min
A queda de 4,4% no emprego na indústria gaúcha refletiu negativamente no resultado nacional no mês de março. O percentual no país apresentou variação negativa (-0,2%) em relação a fevereiro, na série livre de influências sazonais. Em comparação a março de 2004, conforme divulgou, nesta segunda, dia 16, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve aumento de 2,2%, o décimo terceiro resultado positivo consecutivo neste indicador. O recuo no Rio Grande do Sul na comparação com março de 2004 foi provocado, principalmente, pela retração expressiva no setor de calçados e artigos de couros (-18,3%), provocada pela queda do dólar.
O emprego industrial avançou 2,7% no acumulado do primeiro trimestre do ano, com o número de trabalhadores crescendo em 12 locais e 11 segmentos pesquisados. O Rio Grande do Sul, com queda de 2,7%, seguido por Rio de Janeiro (-0,7%) foram as únicas indústrias com redução no emprego no período. As principais influências negativas no resultado global vieram de calçados e couro (-7,1%) e vestuário (-3,8%).
O acumulado nos últimos 12 meses apresenta crescimento de 2,7%. Os maiores impactos positivo e negativo, respectivamente, vieram dos ramos máquinas e equipamentos (13,0%) e vestuário (-5,6%). São Paulo (2,4%) e Rio Grande do Sul (-1,2%) tiveram, respectivamente, as maiores pressões positiva e negativa.
Entre as regiões que reduziram o número de horas pagas, o Rio Grande do Sul (-6,3%), foi a principal queda, por conta de calçados e couro (-20,9%) e outros produtos da indústria de transformação (-13,7%). O acumulado no primeiro trimestre, em relação a igual período do ano passado, cresceu 2,0%, com ganhos em 10 dos 18 setores industriais e em 12 dos 14 locais pesquisados. Em sentido contrário, Rio Grande do Sul (-4,3%) e Rio de Janeiro (-2,0) foram os dois únicos locais a recuar.
As informações são do IBGE.
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