| 31/03/2005 23h50min
A condição do papa João Paulo II está se estabilizando, depois que João Paulo II recebeu medicação para febre alta e infecção urinária, disse um padre polonês que trabalha no Vaticano.
– A saúde do papa está se estabilizando, disse nesta sexta, 1º de abril (horário local), o padre Konrad Hejmo, que cuida dos peregrinos poloneses que vão ao Vaticano e tem fortes ligações com o círculo de assessores próximos do Pontífice.
Hejmo disse a jornalistas que a última crise de saúde do Papa ocorreu porque ele perdeu muito peso depois de sua recente cirurgia na garganta e por causa da reação ao tubo de alimentação inserido em seu estômago.
– A febre e a queda na pressão foi a reação de seu corpo à perda de 19 quilos e à alimentação por meio de um tubo, disse ele.
Médicos inseriram o tubo de alimentação na última quarta em um esforço para dar mais energia ao fragilizado Pontífice.
Centenas de fiéis se reuniram diante da Basílica de São Pedro para orar em silêncio assim que a notícia sobre a abrupta deterioração da saúde de João Paulo II começou a se espalhar. Entre a multidão, muitos levavam pequenas velas
As luzes do apartamento papal, de onde João Paulo costuma se dirigir à multidão, se apagaram à meia-noite (horário local).
Várias dezenas de policiais postavam-se ao lado de barricadas de metal bloqueando o centro da praça que leva à entrada da Basílica de São Pedro, a maior igreja da cristandade. Apesar do horário e do clima de calma, um oficial da polícia disse que mais de 20 reforços haviam sido chamados para lidar com o número crescente de pessoas. As luzes azuis no topo dos carros da polícia mantinham-se piscando.
Jornalistas falando uma grande variedade de idiomas montaram suas câmeras ao redor da praça durante a noite. Políticos italianos juntaram-se aos fiéis perto das barricadas.
– Estamos orando, orando como qualquer outra pessoa, disse o ministro da Agricultura, Gianni Alemanno.
As informações são da agência Reuters.
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