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A taxa de desocupação na Região Metropolitana de Porto Alegre se manteve em 8,5% da população economicamente ativa (PEA) em setembro, índice semelhante ao registrado em agosto. Na comparação com setembro de 2003 o percentual representa queda de 13,7% na quantidade de pessoas desocupadas. Na média das seis regiões metropolitanas pesquisadas além de Porto Alegre (Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo), os desocupados representavam 10,9% da PEA em setembro, contra 11,4% em agosto.
O rendimento apurado pela Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrou que o poder de compra do trabalhador aumentou em relação a agosto. Estimado em R$ 910,10, o rendimento médio real apresentou variação positiva de 1,7% frente a agosto de 2004 e de 3,2% no confronto com o mesmo mês do ano passado. Apesar do crescimento médio nacional, as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (-0,3%) e de Porto Alegre (-0,6%) apresentaram perda real no rendimento.
Em setembro havia 2,4 milhões de pessoas desocupadas nas seis regiões investigadas, uma queda de 3,7% em relação a agosto mas que não foi estatisticamente significativo. São Paulo foi a única região com alteração significativa (-6,8%) no contingente de desocupados em relação a agosto de 2004.
A indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água foi que mais apresentou aumento na ocupação na região de Porto Alegre: crescimento de 5,9% no setor que representa 24,3% da população ocupada. Em relação a setembro de 2003 o crescimento na área foi de 7,0%.
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