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O emprego industrial no Rio Grande do Sul cresceu 0,61% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado. Na média nacional, o resultado foi mais expressivo com crescimento de 1,6%, a segunda elevação consecutiva neste tipo de comparação. Quanto aos indicadores para períodos mais abrangentes, o acumulado no ano registrou taxa de 0,1%, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses caiu 0,6%. Os resultados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada nesta terça, dia 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em âmbito nacional, pelo segundo mês consecutivo, o número de contratações no setor industrial supera o de demissões, na comparação mês/mês anterior, na série livre de influências sazonais. Em conseqüência do maior ritmo na atividade industrial em 2004, o mês de junho teve aumento de 0,5% no pessoal ocupado, após o crescimento de 1,1% observado em maio.
Em relação a junho do ano passado, 12 locais e atividades industriais pesquisadas mostram crescimento no pessoal ocupado. Setorialmente, no total do país, os ramos que, em função do dinamismo na produção, participaram com os maiores impactos positivos foram: máquinas e equipamentos (13,7%) e alimentos e bebidas (3,6%). Por outro lado, entre as seis atividades que tiveram redução no emprego, sobressaíram vestuário (-9,7%) e produtos de metal (-7,4%).
Em relação ao indicador acumulado no primeiro semestre do ano, o emprego industrial cresceu 0,1%, assinalando assim o primeiro resultado positivo no ano. Entre as regiões, predominam as taxas negativas, com destaque para o fechamento de vagas no Rio de Janeiro (-3,9%), São Paulo (-0,5%) e Rio Grande do Sul (-1,8%). Nestes locais, sobressaem, respectivamente, as quedas de produtos de metal (-30,9%), vestuário (-26,4%) e calçados e couro (-7,5%).
O número de horas pagas na indústria gaúcha em junho no confronto com mesmo mês de 2003 cresceu 1,41%. Na média nacional, houve expansão de 0,5%. No acumulado janeiro-junho, Rio de Janeiro (-5,1%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Espírito Santo (-3,6%) exerceram as maiores pressões negativas. Nos últimos 12 meses, o Rio Grande do Sul registrou retração de 2,27%.
A folha de pagamento na indústria gaúcha cresceu 3,52% em junho no confronto com o mesmo período de 2003. De janeiro a junho, a alta foi de 5,62%, enquanto nos últimos 12 meses a variação chegou a 2,82%.
Na avaliação nacional, após três meses consecutivos apresentando taxas negativas, a folha de pagamento dos trabalhadores da indústria volta a crescer na série livre de influências sazonais, atingindo 0,7% entre maio e junho. Nos demais indicadores, os resultados foram amplamente positivos: 8,4% no índice mensal; 8,9% no acumulado do ano e 3,1%, nos últimos 12 meses.
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