| 15/06/2004 18h49min
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve anunciar no final da tarde desta quarta, dia 16, a manutenção da taxa básica de juros da economia (Selic) em 16% ao ano. De acordo com o Boletim Focus, pesquisa feita com instituições financeiras e empresas de consultoria, os analistas apostam que o BC só voltará a ter espaço para fazer novos cortes nas taxas em agosto.
Divulgadas nessa segunda, dia 14, essas estimativas refletem projeções mais pessimistas com relação à inflação. O coro do governo, no entanto, entoou em sentido contrário. Nesta terça, dia 15, os ministros da Fazenda, Antonio Palocci, e do Planejamento, Guido Mantega, não pouparam palavras para reforçar que o aumento dos combustíveis pela Petrobras não terá impacto sobre a inflação.
– Não está no ar nenhum risco de a inflação fugir do controle. A inflação está nos limites da meta, está se comportando razoavelmente bem e não há por que pensar em mudanças – disse Palocci.
Mantega foi mais ousado e chegou a afirmar que a combinação de todos os resultados positivos da economia brasileira permitirá que a "taxa de juros da economia brasileira continue em trajetória de queda".
De acordo com o ministro do Planejamento, a economia brasileira crescerá de 3,5% a 4% em 2004 e a meta de inflação – de 5,5% no ano – deverá ser mantida, apesar das turbulências internacionais, como a alta do preço do petróleo.
A taxa básica de juros é um referencial para que os bancos e corretoras definam as taxas a serem cobradas pelos serviços prestados ao correntista, ao consumidor ou ao tomador do crédito.
Com informações do jornal Zero Hora e do Globo Online.
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