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Há poucas esperanças no mercado financeiro de que o Comitê de Política Monetária (Copom) mude o atual nível da taxa de juro básica, a Selic, na reunião de terça e quarta-feira. Existe praticamente um consenso de que o juro permanecerá em 16% ao ano.
Especialistas listam alguns motivos para a próvavel atitude do Copom: a tendência de alta da inflação, expectativa de aumento do juro norte-americano e insistência da cotação do petróleo em ficar próximo a patamares recordes. De acordo com o presidente da Federação Nacional das Empresas de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), José Artur Assunção, não há espaço para diminuir a taxa de juro nesta semana.
O presidente do Federal Reserve (FED), Alan Greenspan, já deixou claro que a tendência é de aumentar o juro nos EUA. O que não se sabe é quando. Porém, crescem as apostas de que será na próxima reunião do banco central norte-americano, marcada para o dia 30. A taxa de juros de curto prazo americana está em 1% desde junho de 2003, o menor nível dos últimos 46 anos. Caso eleve a taxa, seria a primeira mudança para cima em quatro anos. A expectativa dos economistas nos EUA é de alta de 0,25 ponto percentual.
O Sindicato dos Bancos do Rio divulgou nota em que propõe a manutenção do juro brasileiro em 16% por pelo menos duas reuniões do FED – até 10 de agosto. Só então seria reavaliada a possibilidade de retomada de afrouxamento da política monetária. Ou seja, a redução do juro nominal. Contudo, o consenso que existe no mercado financeiro para a manutenção do juro neste mês, não ocorre em relação à retomada dos cortes.
As informações são do jornal Zero Hora.
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