| 13/02/2001 09h51min
O secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Roberto Giannetti da Fonseca, não acredita na ampliação da retaliação canadense a outros produtos brasileiros. Fonseca ressalta, em entrevista a Rádio Gaúcha, que houve uma perda de imagem do Canadá, tanto no Brasil quanto no Exterior, na questão do embargo a carne bovina brasileira. De acordo com o secretário-executivo da Camex, empresas canadenses instaladas no Brasil estão fazendo um campanha no seu país de origem contra o embargo, segundo ele, criado para atender exclusivamente a Bombardier. – Duvido que o Canadá seja insensível a essas empresas – , afirmou Fonseca. Sobre a possibilidade do embargo prejudicar a formação da Alca, o secretário-executivo da Camex afirmou existir um constrangimento. Fonseca lembrou a declaração do presidente Fernando Henrique de que a presença do Brasil na Cúpula das Américas, em Quebec, depende da política canadense. Fonseca disse também que não existe uma data mágica para o fim do embargo. Segundo ele, existe o reconhecimento internacional de que não há fundamento técnico para a suspeita de contaminação do rebanho brasileiro pelo mal da vaca louca. No entanto, Fonseca ressaltou que se o caso persistir por mais 30 dias, a situação vai se agravar e as presas canadenses sofrerão dificuldades de relacionamento com a opinião pública e o governo brasileiro.
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