| 12/02/2001 23h02min
A Argentina decidiu se alinhar com o Brasil e recuou em sua proposta de defender a implantação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) a partir de 2004. O governo brasileiro mantém a postura de que a zona de livre comércio que incluiria 34 nações das Américas deveria entrar em vigor um ano após concluído o cronograma de negociações. Como estão previstos debates até 2005, para o Brasil a Alca seria possível, no mínimo, em 2006. Foi essa a mensagem que Celso Lafer manifestou ao governo argentino em sua primeira visita ao exterior no cargo de novo ministro das Relações Exteriores. Durante a segunda-feira, Lafer manteve encontros com o presidente Fernando de la Rúa, com o ministro da Economia, José Luis Machinea, o secretário de Defesa, Ricardo López Murphy e o chanceler argentino, Adalberto Rodríguez Giavarini. A Argentina dizia que queria a Alca o quanto antes. O país, passou agora a concordar que mais importante que data é o teor do que for acordado. Para o Brasil, a definição da postura argentina era vital porque no início de abril haverá na capital argentina a reunião preparatória para a Cúpula da Alca, no final daquele mês, no Canadá. Os dois chanceleres mencionaram terem sido informados pelo governo chileno de que o país, que depois de um longo assédio por parte do Mercosul preferiu discutir um acordo bilateral com o Nafta (o bloco liderado pelos EUA) não mais pleiteava a aceleração das negociações da Alca.
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