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Por falta quórum, a conclusão do primeiro turno da votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados ficou para a semana que vem. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), havia convocado sessão extraordinária para a manhã desta quinta, dia 11, para concluir a votação, mas no horário previsto apenas 288 deputados estavam na Casa - número inferior aos 308 votos que a base precisa para derrubar os destaques da oposição. Uma hora depois, por volta do meio dia, o número havia subido para 298.
– Não vale a pena correr risco com este quórum – disse Beto Albuquerque (PSB-RS), um dos vice-líderes do governo.
A agenda da Casa prevê que na próxima segunda, às 18h, haverá sessão extraordinária para apreciação de duas Medidas Provisórias que passam a trancar a pauta se não forem votadas até lá. Assim, o segundo turno ficaria para a última semana do mês.Na terça, dia 16, a votação dos seis destaques e das 15 emendas (13 do PFL) da reforma tributária será retomada.
Na madrugada desta quinta, a base aliada do governo suspendeu a votação por temor de que o baixo quórum na Casa não permitisse a derrubada dos destaques da oposição.
– Os principais obstáculos nós superamos na noite de ontem (quarta), quando votamos a emenda que acordamos com o PSDB – disse Aldo Rebelo (PCdoB-SP), referindo-se à aprovação da emenda que foi fruto de acordo do governo com o partido de oposição. O PFL comemorou o atraso e aproveitou para alfinetar os governistas.
– Quem não tem convicção tem menos energia para votar. Nós sabemos o que queremos, estamos aqui desde cedo – disse o líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA).
O PFL foi o único partido que se negou a realizar acordo com o governo para diminuir o número de votações e passou toda quarta em manobras regimentais para atrasar a tramitação das emendas. Mesmo assim, 19 pefelistas votaram com o governo na emenda acertada com o PSDB.
– O PFL entende que os deputados têm compromissos com seus Estados – disse Aleluia, acrescentando que os parlamentares que incomodam a legenda são minoria.
As informações são da agência Reuters.
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