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Israel anunciou nesta sexta, dia 22, estado de alerta máximo temendo retaliação de grupos de guerrilheiros palestinos. A medida foi tomada depois que o Hamas, a Jihad Islâmica e a Al Aqsa anunciaram na quinta-feira o fim do cessar-fogo em reposta aos ataques de mísseis de Israel que mataram Abu Shanab, um dos líderes do Hamas, e dois de seus seguranças.
O governo promoveu o ataque ao carro em que o líder se encontrava em resposta à explosão de um ônibus em Jerusalém que provocou a morte de 20 pessoas na quarta-feira.
No funeral de Shanab, que reuniu milhares de pessoas, as forças israelenses montaram um esquema de segurança ao longo da principal estrada de Gaza para evitar novos ataques. Há algumas semanas, Israel havia retirado suas tropas da região.
O primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, considerou o ataque istralense um crime contra o processo de paz na região. O porta-voz do ministério das
relações exteriores de Israel, Gideon
Meir, respondeu dizendo que não teve escolha após o atentado contra o ônibus. Os palestinos voltaram a pedir que os israelenses deixem imediatamente o território para evitar novos confrontos.
As informações são da Agência Brasil.
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