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Três soldados dos Estados Unidos morreram no norte do Iraque nessa quinta, dia 24, no segundo ataque fatal contra as tropas que mataram os filhos de Saddam Hussein, Uday e Qusay, desde a ação da última terça, dia 22, em Mosul. Washington tinha esperanças de que a morte dos irmãos acabasse com uma guerra de guerrilha que já vitimou 44 norte-americanos no Iraque desde 1º de maio, quando o presidente George W. Bush declarou o fim dos principais combates.
Um porta-voz militar disse que três soldados da 101ª Divisão Aerotransportada foram mortos nesta quinta perto de Mosul por disparos de armas leves e granadas lançadas por foguetes. Os EUA perderam cinco soldados desde que Uday, 39, e Qusay, 37, foram mortos.
Um soldado da mesma divisão foi morto e sete ficaram feridos em Mosul nessa quarta, dia 23, ao passarem com seus veículos sobre um explosivo. Em outra emboscada, um soldado morreu e dois ficaram feridos. Autoridades norte-americanas advertiram sobre o risco de ataques de vingança, e a televisão Al Jazeera mostrou imagens de homens mascarados carregando rifles e lançadores de granadas.
– Faremos que lamentem o que fizeram a Uday e Qusay – disse um deles.
Mas o tenente-general Ricardo Sanchez, comandante das forças terrestres no Iraque, afirmou que a morte dos irmão vai desmoralizar os guerrilheiros e ajudar na busca por Saddam. Os EUA oferecem US$ 25 milhões por informações sobre o líder deposto.
A morte dos irmãos e a captura de um primo de Saddam elevou para 37 o número de iraquianos presos ou mortos da lista dos 55 mais procurados pelos EUA.
As informações são da agência Reuters.
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