O relatório da reforma da Previdência, que será apresentado amanhã a pedido dos governadores, inclui as propostas de integralidade e paridade para os atuais servidores públicos. A declaração foi realizada nesta quarta, dia 16, pelo deputado José Pimentel (PT-CE), relator da comissão especial que discute o assunto no legislativo federal, ao chegar para café da manhã na casa do presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP).

A divulgação do relatório ocorreria nesta quarta, mas foi adiada depois de reunião ocorrida na última terça, dia 15, entre o ministro da Casa Civil, José Dirceu, líderes da base aliada e os governadores que, apesar de admitirem a integralidade, discordaram com a inclusão da paridade (reajustes salariais equivalentes para servidores ativos e inativos).

Segundo Pimentel, está em estudo a proposta da CUT de elevação do teto de benefícios do INSS de R$ 2,4 mil para R$ 2,7 mil e do limite de isenção para a taxação dos servidores púbicos inativos de R$ 1.058 para R$ 1,3 mil. Essas questões, de acordo com ele, não alterariam o princípio da cobrança de contribuição dos inativos e não interfeririam na proposta de preservação integral das pensões até o limite de R$ 2,4 mil (o que exceder esse valor será reduzido em 50%).

Os governadores devem dar ainda nesta quarta, até as 16h, uma resposta ao governo sobre o que aceitam na proposta da reforma da Previdência.

As informações são da Globo News.