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A deputada Luciana Genro (PT/RS) já admite mudar seu voto contrário à cobrança da contribuição previdenciária dos servidores inativos, desde que essa seja a vontade da maioria dos filiados do partido.
Luciana considera que a bancada do PT é um fórum muito restrito para a decisão de um tema tão polêmico e quer consultar os filiados. Ela não foi informada da decisão do partido de punir os rebeldes apenas após a primeira votação da Câmara, em agosto.
Apesar da ameaça de expulsão pela comissão de ética do PT, a senadora Heloísa Helena (AL) e o deputado João Batista Babá (PA) mantêm posição contra as reformas apresentadas pelo governo. Heloísa Helena disse que não pretende fazer um acordo com a direção do PT, como vem sendo especulado, pelo qual ela votaria a favor das reformas em troca do apoio a uma candidatura à prefeitura de Maceió. Segundo a senadora, ela se consideraria uma "vigarista política" se fizesse tal negociação.
A direção nacional do PT decidiu votar a decisão da comissão de ética apenas em agosto, depois que tiver ocorrido pelo menos uma votação das reformas. O secretário de organização do PT, Sivio Pereira, disse que a nova estratégia poderá permitir que os deputados reflitam melhor sobre sua posição declarada de votar contra as reformas. Além disso, caso sejam expulsos do partido, não poderão alegar que foram julgados por antecipação, já que apenas declararam suas intenções, sem concretizá-las.
Com informações da Globo News.
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