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Dois grupos militantes palestinos assumiram nesta quarta, dia 30, a autoria do ataque de um homem-bomba em Tel Aviv, Israel, afirmando terem trabalhado juntos para conduzir o atentado que matou três israelenses e feriu 55 pessoas. O incidente teve como alvo o pub Mike's Place, próximo à Embaixada dos Estados Unidos e ocorreu poucas horas depois de o Parlamento palestino ter aprovado um novo gabinete, pedido do primeiro-ministro Mahmoud Abbas.
O braço militar do grupo islâmico Hamas disse em um comunicado que conduziu o ataque com as Brigadas de Mártires al-Aqsa – divisão armada do movimento Fatah do líder palestino Yasser Arafat – para se vingar do assassinato de um estrategista da unidade em março. O atentado ofuscou a posse do primeiro-ministro palestino Mahmoud Abbas.
O Hamas se opôs ao pedido de Abbas para acabar com o "caos armado'' e à crítica a ataques suicidas que, segundo o premiê, seriam prejudiciais à causa palestina de conseguir formar um Estado independente. Em aparente provocação a Abbas, o Hamas disse:
– Confirmamos àqueles que pediram pela derrota que nossa resistência continuará e irá aumentar e nossas armas continuarão a ser direcionadas contra os ocupantes de nossa terra.
Prometendo destruir Israel, o grupo tem estado à frente de diversos ataques suicidas durante a atual Intifada palestina. Líderes da al-Aqsa expressaram apoio a um eventual acordo aceitando uma solução de dois Estados para os dois povos.
Israel reocupou a maior parte da Cisjordânia no ano passado, depois de uma onda de ataques suicidas.
As informações são da agência Reuters.
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