| 30/04/2003 07h31min
Pelo menos três pessoas que estavam na fila de uma casa noturna em Israel morreram após o ataque de um homem-bomba, que ofuscou uma votação histórica no Parlamento palestino a favor de reformas. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade do ataque. Antes da explosão, o Parlamento palestino aprovou um novo gabinete chefiado pelo primeiro-ministro Mahmoud Abbas. No entanto, grupos militantes prometeram desafiar a agenda de Abbas pela redução dos ataques contra israelenses para iniciar as negociações de paz com o Estado judeu.
Uma greve do setor público israelense iniciada na manhã desta quarta, dia 30, pode deixar a situação ainda mais instável no país no decorrer do dia. Os servidores públicos lançaram a greve em protesto contra os planos do governo de cortar empregos e salários, desafiando o ministro da Economia israelense, Benjamin Netanyahu.
Segundo a polícia e médicos israelenses, pelo menos três pessoas morreram junto com o homem-bomba e outras 49 ficaram feridas no início da madrugada de quarta-feira no "Mike's Place'', na orla de Tel Aviv, perto da entrada dos fundos da embaixada dos Estados Unidos. A polícia informou que o suicida detonou o explosivo depois de ter sido barrado pela segurança da casa noturna.
O ataque parece ter sido um alerta à agenda de negociações proposta por Abbas, além de desafiar um plano de paz para região que está sendo organizado pelos EUA, União Européia, Rússia e Organização das Nações Unidas. Washington condenou o ataque. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, também condenou o ataque e pediu a rápida implementação do plano de paz. As informações são da agência Reuters.
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