| hmin
Apesar de não terem chegado a um consenso em favor de todos os passos das reformas tributária e da Previdência, as mais de 11 horas de reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os 27 governadores na sexta, dia 21, e no sábado, dia 22, serviram para mostrar que Lula se empenhará pela aprovação das reformas, ainda que isso lhe custe queda de popularidade.
Na Carta de Brasília, documento firmado por Lula e por 25 dos 27 governadores, os signatários assumem a decisão política de brigar pelo aumento da idade mínima para a aposentadoria dos servidores públicos e pela contribuição dos servidores inativos para a Previdência. Lula garantiu que cumprirá sua parte, defendendo em cadeia de rádio e TV as propostas antes de remetê-las à Câmara.
Lula referiu-se aos antecessores afirmando que precisa provar que é capaz de fazer como presidente aquilo que o Fernando Henrique e Sarney não fizeram. Para demonstrar sua determinação em levar adiante as reformas estruturais, Lula disse aos governadores que não vai se impressionar "com o resultado da pesquisa da semana" e que, se a defesa das reformas provocar algum desgaste político, ele está disposto a assumi-lo. Os governadores saíram do encontro confiantes nos resultados das reformas.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.