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Um grupo de 17 deputados estaduais da Bahia entregou nesta quarta-feira, dia 19, uma representação ao Conselho de Ética do Senado para investigar o senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) por quebra de decoro parlamentar. Antônio Carlos é apontado pelos parlamentares baianos e outras testemunhas envolvidas no episódio como o principal mandante da escuta ilegal realizada no ano passado.
A denúncia – assinada por deputados do PT, PCdoB, PMDB, PSDB, PSB, PDT e PPS – acusa o senador de "práticas criminosas, afrontosas à probidade administrativa e aos princípios democráticos''. O documento apresentado contém informações do relatório da Polícia Federal sobre o caso.
O presidente do PT, José Genoino, defendeu a apuração do fato mas negou que as relações entre o PFL e o governo petista teriam sido afetadas pelo escândalo. O senador baiano apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno da eleição de 2002 e era visto como um possível aliado no Legislativo.
O presidente do Conselho de Ética, senador Juvêncio da Fonseca (PMDB-MS), explicou que a representação contra ACM deve ser analisada primeiro pela Mesa Diretora do Senado. De acordo com o artigo 55 da Constituição, o Conselho deve ser provocado pela Mesa ou por um partido político para dar início a investigação de uma denúncia. As informações são da agência Reuters.
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