| 14/04/2007 20h13min
Alguns advogados dos envolvidos com jogo ilegal e corrupção, presos pela Polícia Federal (PF) na Operação Hurricane (furacão, em inglês) estão orientando seus clientes a permaneceram em silêncio durante o depoimento prestado neste sábado, em Brasília. Pelo menos seis pessoas já foram ouvidas pelos agentes da Divisão de Inteligência (DIP) na Superintendência da PF em Brasília, segundo informaram os advogados. As informações são do site G1.
O advogado Thiago Bouza, que defende o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Ailton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, e o sobrinho do capitão, Julio Guimarães, explicou que a estratégia de defesa adotada pela maioria dos advogados tem sido orientar seus clientes a não dar declarações.
“A defesa não teve acesso a nada, a decisão é muito genérica. A maior parte das defesas se orienta no sentido de ficar em silêncio. A gente não sabe a acusação, não sabe a imputação. O silêncio tem sido uma constante aqui”, disse.
A assessoria do Ministério Público Federal (MPF) informou que a subprocuradora-geral da República Claudia Sampaio está acompanhando alguns depoimentos na Superintendência da PF. Ela atua com o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, no caso e, a pedido dele, acompanha depoimentos de interesse dele.
O grupo preso na sexta-feira é acusado de vender decisões judiciais e informações privilegiadas favoráveis aos bicheiros e donos de casas de bingo e de máquinas caça-níqueis.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2008 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.