Os depoimentos dos presos na Operação Hurricane (Furacão, em inglês) da Polícia Federal (PF) começaram a depor em Brasília aos agentes do Departamento de Inteligência da PF. Segundo a PF, três equipes de policiais que participaram da investigação do esquema de exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação ficarão responsáveis por ouvir os envolvidos. A PF não confirmou quem está depondo, e ressaltou que não há previsão para o término. Os presos devem continuar falando neste domingo. As informações são do site G1.

Antes de serem trazidos para Brasília, dois detentos foram ouvidos pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde outra equipe de policiais está, neste sábado, catalogando o material apreendido durante a operação. Os documentos recolhidos serão transportados neste domingo para Brasília no mesmo jato da Embraer que levou os presos para a capital federal.

A PF informou ainda que todos os presos passaram por uma bateria de exames no Rio de Janeiro, inclusive eletrocardiograma, antes de embarcarem para Brasília, para que fosse comprovado o estado de saúde. Além disso, uma equipe médica está à disposição dos presos na Superintendência da Polícia Federal para qualquer eventualidade.

Os advogados de Aniz Abraão David, o Anísio, presidente de honra da escola de samba Beija-Flor de Nilópolis, e do contraventor Antônio Petrus Kalil, o Turcão, disseram, pela manhã, que seus clientes necessitavam de cuidados médicos.

Antes da confirmação do início dos depoimentos pela PF, os advogados reclamaram da demora em ouvir os presos. Os envolvidos no esquema de exploração de jogos ilegais, corrupção de agentes públicos, tráfico de influência e receptação chegaram a Brasília às 6h30min deste sábado.

A Polícia Federal, contudo, nega que os depoimentos tenham começado com atraso. A PF explica que os presos seriam ouvidos na tarde deste sábado, mas foram os advogados que fixaram em 14h o início dos depoimentos.