| 07/04/2007 15h12min
A conta não é tão simples como parece. De um lado estão os controladores de vôo que querem a desmilitarização da atividade. Eles apostam no aumento dos salários, no fato de não terem mais de se submeter ao rigor da hierarquia e da disciplina militar, além de poderem se sindicalizar. De outro, estão os que não querem. Estes apontam a perda de benefícios da categoria, garantidos pelo vínculo às Forças Armadas.
As facilidades podem não estar explícitas nas cifras salariais, mas garantem que, por uma mensalidade inferior a R$ 80, toda uma família tenha um plano de saúde com consultas, internação e cirurgias incluídas. Também proporciona morar em uma casa de três dormitórios por um aluguel de R$ 200.
- O grande dilema para a desmilitarização dos controladores é se haverá aumento salarial. Se houver, a expectativa é de que eles poderiam adquirir um plano de saúde, por exemplo. Se eles serão servidores públicos federais, o que garante a aposentadoria integral, e se perderão
ou não o tempo de
serviço dentro da Força Aérea - explica o ex-supervisor de tráfego aéreo João Carlos Zagiski.
Compare abaixo o rendimento e os gastos do controlador militar, do civil do Ministério da Defesa, do civil da Infraero e de um trabalhador da iniciativa privada.
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