| 09/03/2007 09h42min
O presidente nacional do PMDB e candidato à reeleição, deputado Michel Temer (SP), voltou a negar hoje que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha interferido na disputa interna do partido. Nesta semana, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim, até então adversário de Temer na briga pela presidência da sigla, renunciou à candidatura.
– Até pode ser que Lula tenha uma preferência pessoal, mas institucionalmente o presidente não interferiu nesta disputa – afirmou durante entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
O peemedebista evitou responder se está satisfeito ou não com o espaço que o PMDB deve receber do governo. A sigla é a que possui a maior bancada na Câmara e terá papel crucial em decisões importantes nos próximos anos. Sobre o assunto, Temer limitou-se a lembrar que o partido fez uma boa "coalizão política" para a eleição do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), o que garantiu ao PMDB substitui-lo nos últimos dois
anos desta legislatura
(2009/2010).
Outro posto que deve ser ocupado por um de seus correligionários é o Ministério da Integração Nacional. O deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) é forte candidato a assumir a Pasta.
– Tenho quase certeza que sim, que o Geddel será ministro. Mas este é um assunto que só vou tratar com o presidente Lula na semana que vem – informou Temer.
O presidente do PMDB ainda rebateu críticas de Jobim, que recentemente reclamou da falta de um programa que posicionasse o PMDB frente aos principais temas de relevância nacional:
– O Nelson Jobim ficou entre 10 e 12 anos no Supremo Tribunal Federal, prestando relevantíssimo serviço à nação. Mas a vida lá faz com que as pessoas acompanhem a vida jurídica do país. E com certeza ele não acompanhou a vida ativa do PMDB.
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